Adriane Lopes (PP) foi reeleita prefeita de Campo Grande neste domingo (27), derrotando Rose Modesto (União Brasil) neste segundo turno das eleições. É a primeira vez que uma mulher é eleita prefeita por voto direto na Capital.
Com 100% das urnas apuradas, Adriane teve 51,45% dos votos válidos, sendo 222.699 votos, contra 48,55% de Rose, sendo 210.112 votos.
A vitória representa a manutenção da vantagem que a prefeita já tinha no primeiro turno, onde Adriane Lopes teve a maioria de votos, somando 31,67% dos votos válidos, contra 29,56% da candidata do União Brasil.
Adriane Barbosa Nogueira Lopes nasceu em Grandes Rios, no Paraná, no dia 29 de junho de 1976. Se mudou com a família para Mato Grosso do Sul aos nove anos.
Formada em direito e teologia, Adriane é empreendedora e também atuou como agente de segurança pública em Mato Grosso do Sul. É casada com o deputado estadual Lídio Lopes e tem dois filhos.
Adriane é missionária evangélica há mais de 20 anos. Atuou em projetos sociais, com pessoas em dependência química. Entrou na vida política em 2016, quando foi eleita vice-prefeita de Marquinhos Trad. Venceu a eleição novamente em 2020, também como vice de Marquinhos.
Em abril de 2022, com a renúncia de Marquinhos para concorrer ao governo, Adriane se tornou a primeira mulher a comandar definitivamente a Capital de Mato Grosso do Sul.
Apesar de já ocupar o cargo atualmente, Adriane Lopes é a primeira mulher eleita prefeita em Campo Grande. Isto porque o mandato atual da pepista foi "herdado" após a renúncia de Marquinhos Trad.
A Capital de Mato Grosso do Sul já teve duas prefeitas. Além de Adriane, Nely Bacha também ocupou o cargo nos anos 1980.
Nenhuma delas, porém, foi eleita pelo voto direto. Adriane Lopes foi vice na chapa de Marquinhos Trad (PSD), que renunciou em 2022 para candidatar-se a governador, pleito em que saiu derrotado. Na ocasião, ela assumiu o cargo.
Já Nelly Bacha foi vereadora e presidente da Câmara Municipal em 1983. Ela foi nomeada prefeita em março, após a exoneração do então prefeito Heráclito de Figueiredo, e ficou no cargo por dois meses.