O advogado Alexandre França Pessoa, acusado de matar a ex-presidente do Partido Social Liberal (PSL) de Nova Andradina, Fernanda Ribeiro, de 36 anos, crime ocorrido em 29/04/2021, deverá ser julgado no mês de setembro deste ano, em Batayporã, de forma presencial.
Segundo o site Nova News, o julgamento deverá ocorrer no dia 12/09/2024, nas dependências do Fórum da Comarca de Batayporã, município onde ocorreu o crime. Fernanda Ribeiro foi encontrada morta, com um ferimento na região do pescoço, em uma plantação e milho, às margens de um trecho não pavimentado da MS-276.
Alexandre França Pessoa, que atualmente está recolhido no Presídio Militar de Campo Grande, deverá, a princípio, participar do julgamento de forma presencial. Nos últimos dias, ele foi intimado, bem como as autoridades competentes estariam articulando as providências para sua escolta, no momento oportuno, da Capital até o Fórum de Batayporã.
Relembre o caso
Fernanda Ribeiro foi encontrada morta no dia 29/04/2021 à margem da MS-276, em Batayporã e, desde então, a Polícia Civil iniciou uma série de investigações que resultaram na prisão do advogado, com quem a vítima mantinha um relacionamento amoroso.
O advogado se tornou réu por homicídio triplamente qualificado e mais dois crimes após o Poder Judiciário acatar denúncia feita pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MP-MS).
No entendimento do MP-MS, o crime foi cometido com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Ele ainda teria ocultado o cadáver da namorada em um milharal, sendo que o corpo só foi encontrado na manhã seguinte. O advogado teria também alterado elementos com fim de induzir as autoridades a erros
O advogado foi colocado em liberdade em outubro de 2021, mediante o uso de tornozeleira eletrônica, mas, em janeiro de 2022, voltou a ser preso, desta vez, acusado de praticar violência doméstica contra sua ex-esposa.
Conforme apurado pelo Nova News na época, ele teria agredido fisicamente sua ex-mulher, que o denunciou junto às autoridades.
Diante do fato, após as devidas apurações, um mandado de prisão foi expedido pelo Poder Judiciário e cumprido no dia 31/01/2022 em uma ação conjunta entre a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) e a Seção de Investigações Gerais (SIG).
Naquela oportunidade, o advogado então foi localizado e preso em sua residência, localizada na região do Jardim Imperial, em Nova Andradina, sendo colocado à disposição da Justiça e, posteriormente, transferido para Campo Grande, onde se encontra recolhido até o momento.