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Governo de MS se prepara para lançar concessão de rodovias da região de Bataguassu e Santa Rita do Pardo

Conselho Gestor de Parcerias aprova plano que prevê R$ 9 bilhões em investimentos privados para a Rota da Celulose.

08/07/2024 às 09h04 Atualizada em 08/07/2024 às 09h46
Por: Fernanda Affonso Fonte: Redação Cenário MS
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Projeto de concessão de rodovias da região de Bataguassu e Sata Rita do Parto (Leste do Mato Grosso do Sul) avança - Foto: Elenize Oliveira, Jornal Cenário MS.
Projeto de concessão de rodovias da região de Bataguassu e Sata Rita do Parto (Leste do Mato Grosso do Sul) avança - Foto: Elenize Oliveira, Jornal Cenário MS.

Projeto de concessão de rodovias da região de Bataguassu e Sata Rita do Parto (Leste do Mato Grosso do Sul) avança para garantir melhorias em um dos mais importantes corredores de escoamento da economia do Estado. O Conselho Gestor de Parcerias aprovou na última quinta-feira (4), durante a 30ª reunião do grupo, o projeto coordenado pelo EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas).

O estudo considerou a instalação de indústrias de celulose e o aumento de fluxo de veículos projetado para os próximos anos pela expansão da região Leste, formando a Rota da Celulose. O sistema rodoviário a ser concedido inclui os principais corredores que ligam a capital ao Sudeste do país, passando por nove municípios sul-mato-grossenses.

A estruturação do projeto envolve modelagens técnica, econômico-financeira e jurídica. Destina-se à adequação de capacidade, reabilitação, operação, manutenção e conservação dos seguintes trechos: MS-040, de Campo Grande a Santa Rita do Pardo; MS-338, que liga Santa Rita do Pardo a Bataguassu; e MS-395, de Bataguassu ao entroncamento com a BR-267, além da BR-262, ligando Campo Grande a Três Lagoas e BR-267, que compreende a ligação dos municípios de Bataguassu a Nova Alvorada do Sul.

O Escritório de Parcerias Estratégicas, responsável pela estruturação dos projetos de concessões do Estado, manteve o modelo de delegação de trechos das rodovias federais, adotado no projeto anterior, para compor o lote das rodovias estaduais.

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O Conselho Gestor de Parcerias aprovou nesta quinta-feira (4), durante a 30ª reunião do grupo, o projeto coordenado pelo EPE - Fotos: Edemir Rodrigues

As melhorias previstas atendem o volume de tráfego atual e o projetado nos próximos anos. Estão estimados R$ 9 bilhões em capital privado na concessão de 870 quilômetros pelo período de 30 anos, cujo objetivo é ampliar e antecipar investimentos em infraestrutura para a melhoria da malha viária, com duplicações, acostamentos, terceiras faixas, dispositivos em nível e proporcionar mais segurança e prestação de serviços aos usuários veículos operacionais entre eles ambulâncias, guinchos, combate a incêndios, desobstrução de pistas e inspeção para controle do tráfego.

O projeto atende ainda às diretrizes do programa Estrada Viva, do Governo do Estado, para preservação da fauna silvestre. Entre eles, a implantação de dispositivos de prevenção de acidentes como passagens de fauna, tela condutora, placas de alerta e lúdicas, controladores de velocidade e manejo de animais silvestres atropelados, bem como do serviço de Resgate e Reabilitação de Fauna e ações de educação ambiental de usuários e comunidade em geral.

Participaram da 30ª reunião os membros do Conselho Gestor de Parcerias do PROP-MS (CGP): Eliane Detoni, Secretária de Parcerias Estratégicas (EPE), Rodrigo Perez Ramos, Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica (SEGOV), Ana Carolina Ali Garcia, Procuradora-Geral do Estado (PGE), Karoline Ferreira Dutra, suplente do Secretário de Estado de Fazenda (SEFAZ), Hélio Peluffo Filho, Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog), Jaime Elias Verruck, Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC), Carlos Alberto de Assis, Diretor-Presidente da Agems, Caroline Farias Tomanquevez - Diretora de Regulação e Fiscalização, Transporte, Rodovias, Ferrovias, Portos e Aeroportos, e Mauro Azambuja Rondon, Diretor-Presidente da Agesul.

 

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