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Cão caramelo vítima de maus-tratos morre 10 dias após regaste em Santa Rita do Pardo

O animal faleceu na noite da última quarta-feira, 4 de junho, devido a complicações decorrentes da negligência prolongada que sofreu

07/06/2025 às 14h48 Atualizada em 08/06/2025 às 15h28
Por: Diego Oliveira Fonte: Redação Cenário MS
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Cachorro morreu após ser vítima de maus-tratos

Teve um desfecho triste o caso do cachorro caramelo resgatado em condições severas de maus-tratos no último dia 26 de maio em Santa Rita do Pardo. O animal faleceu na noite da última quarta-feira, 4 de junho, devido a complicações decorrentes da negligência prolongada que sofreu.

O cão estava internado desde a segunda-feira, 2 de junho, em uma clínica veterinária em Bataguassu, para onde foi levado em uma tentativa de reverter o quadro crítico de saúde. Apesar de todos os esforços da equipe veterinária e dos voluntários, as sequelas dos maus-tratos foram irreversíveis.

 Após denúncias anônimas, a Polícia Civil encontrou o cão em uma residência em estado de desnutrição avançada, coberto por carrapatos e com graves ferimentos nos olhos. O proprietário, um idoso de 65 anos identificado pelas iniciais A.V.P., foi preso em flagrante na ocasião. Ele alegou ter deixado o animal sob os cuidados de vizinhos, uma versão que não foi sustentada por provas e considerada contraditória pelas autoridades.

Logo depois do resgate inicial realizado pela Polícia Civil, o cachorro ficou sob a tutela do grupo de resgate de animais SOS 4Patas de Santa Rita do Pardo. O grupo mobilizou recursos e cuidados emergenciais na esperança de salvar sua vida.

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Leia mais: Vítima de maus-tratos, cão caramelo é salvo em Santa Rita do Pardo e dono é preso em flagrante

Em nota, o grupo SOS 4Patas lamentou profundamente a perda. "Lutamos com todas as nossas forças, mas o sofrimento que ele passou deixou marcas muito profundas. É uma dor imensurável perdê-lo", declarou um representante do grupo. A organização fez questão de agradecer o apoio fundamental da Polícia Civil, que agiu prontamente na denúncia, e do Dr. Ronaldo, o médico veterinário que acolheu o animal em sua clínica e ofereceu todo o suporte necessário em seus últimos dias.

Com a morte do animal, a situação legal do acusado, que já respondia criminalmente por maus-tratos, pode se agravar. O caso agora é de maus-tratos seguido de morte, que o que pode resultar em uma pena mais severa (de 2 a 5 anos de reclusão), conforme a legislação ambiental vigente.

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