Os quatro primeiros meses do 2025 demonstram um panorama positivo na criação de empregos formais na região, conforme revelam os dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Bataguassu se firma como o principal motor na geração de vagas em termos absolutos, enquanto Anaurilândia chama a atenção por um crescimento industrial vigoroso. Brasilândia e Santa Rita do Pardo também contribuíram para o saldo positivo, evidenciando a diversidade econômica local.
No acumulado do ano, os quatro municípios – Bataguassu, Anaurilândia, Brasilândia e Santa Rita do Pardo – registraram mais admissões do que desligamentos, resultando em um incremento de novas vagas no mercado de trabalho.
Bataguassu: gigante regional em empregabilidade
Com um saldo de 166 novas vagas formais, Bataguassu não apenas liderou a criação de empregos na região, mas também demonstrou a força de um mercado de trabalho robusto, com 1.769 admissões e o maior estoque de empregos, totalizando 6.958 postos. O crescimento foi diversificado, com destaques para a Indústria (55 novas vagas), Agropecuária (53 vagas) e, notavelmente, o Comércio (39 vagas), que contrariou a tendência de retração vista em outros municípios vizinhos.
Anaurilândia: a força da Indústria impulsiona o crescimento
Anaurilândia apresentou o maior crescimento percentual no estoque de empregos da região (5,00%), um feito notável para seu porte. O município gerou um saldo de 98 novas vagas, e o grande destaque foi o setor Industrial, responsável por impressionantes 85 desses postos – um aumento de mais de 31% no estoque de empregos do setor no período. A Agropecuária também contribuiu positivamente (12 vagas), enquanto o Comércio registrou retração (-12 vagas).
Brasilândia: crescimento equilibrado e maior estabilidade
Brasilândia também teve um desempenho sólido, com um saldo de 114 novos empregos. O crescimento foi bem distribuído entre a Agropecuária (45 vagas), Serviços (32 vagas) e Construção (25 vagas). Outro dado interessante do município foi o maior tempo médio de permanência no emprego para os trabalhadores que foram desligados (21,1 meses), sugerindo vínculos empregatícios mais duradouros. O setor de Comércio teve uma leve queda (-3 vagas).
Santa Rita do Pardo: agropecuária sustenta saldo positivo
Em Santa Rita do Pardo, o saldo positivo foi de 62 vagas, impulsionado principalmente pela Agropecuária, que gerou 55 novos postos de trabalho. O setor de Serviços também contribuiu com 6 vagas. Assim como em Anaurilândia e Brasilândia, o Comércio em Santa Rita do Pardo enfrentou desafios, apresentando um saldo negativo de 9 vagas.
Panorama Setorial
A análise detalhada dos dados do CAGED revela um cenário de contrastes:
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