As obras de reabilitação da imponente Ponte Hélio Serejo, sobre o Rio Paraná, na divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, localizada na BR-267, no município de Bataguassu, seguem avançando, trazendo perspectivas de maior segurança e eficiência para um dos principais corredores logísticos do país.
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Executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a obra conta com um investimento federal de aproximadamente R$ 9 milhões. Segundo informações do órgão, cerca de 70% dos trabalhos previstos no projeto já foram concluídos. A intervenção, realizada através do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (PROARTE), visa restaurar completamente a capacidade estrutural da ponte, garantindo a segurança dos milhares de usuários que a atravessam diariamente e prolongando sua vida útil.
Os trabalhos são complexos e abrangem toda a estrutura de 2,5 quilômetros. Entre as etapas já superadas estão a demolição de elementos desgastados pelo tempo e uso, a pintura protetora da parte inferior da estrutura, o reforço de vigas e a construção de consoles (suportes) para a substituição de 352 aparelhos de apoio – peças fundamentais para a distribuição do peso e movimentação da ponte. A fase atual inclui ainda a recuperação do pavimento das áreas de passeio, a manutenção e substituição de guarda-corpos e barreiras metálicas, além da pintura rejuvenescedora de toda a superestrutura.
Impacto direto em Bataguassu e na conectividade regional
Para Bataguassu, a Ponte Hélio Serejo é um ativo estratégico fundamental. Ela não é apenas a principal ligação física com o estado de São Paulo, mas também um elo crucial que conecta a cidade e a região Centro-Oeste aos grandes centros econômicos do Sul e Sudeste do Brasil. Além disso, a ponte é parte integrante da Rota Bioceânica, um corredor rodoviário que promete facilitar o comércio entre o Atlântico e o Pacífico.
A manutenção e modernização desta Obra de Arte Especial (OAE) são essenciais para garantir o fluxo contínuo de bens, serviços e pessoas, impulsionando a economia local e regional. O transporte de cargas, especialmente do agronegócio sul-mato-grossense, depende fortemente desta travessia.
A expectativa do DNIT é que a reabilitação completa da ponte seja finalizada no segundo semestre de 2025.
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