Na noite de sexta-feira, 30 de janeiro, por volta das 21h30, a Polícia Militar de Anaurilândia, no Mato Grosso do Sul, registrou um incidente envolvendo um bar, localizado no Centro da cidade. Segundo o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Polícia Civil, o estabelecimento foi alvo de denúncias anônimas sob a alegação de estar realizando uma festa não autorizada, incluindo um show ao vivo e um bingo, além de bloquear portões de residências próximas.
Para a polícia, moradores afirmaram que o bar estava causando transtornos devido ao som alto e à ocupação as calçadas e canteiros da via com mesas, cadeiras e pessoas consumindo bebidas alcoólicas, obstruindo também a frente de portões e garagens.
O responsável pelo estabelecimento, identificado como Matheus, de 25 anos, foi solicitado a apresentar os alvarás de funcionamento e autorizações para a realização do bingo, do show ao vivo, da interdição da via pública e da venda de alimentos e bebidas. No entanto, Matheus apresentou apenas um alvará de funcionamento de restaurante e petiscaria, vencido desde 31 de dezembro de 2024.
Diante da ausência dos documentos exigidos, o responsável pelo bar foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos.
Apesar da condução do proprietário à delegacia, o evento prosseguiu sob a responsabilidade de uma parente do proprietário e do cantor contratado, segundo informações da Polícia Militar.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais, com comentários divergentes sobre a ação da polícia, onde alguns internautas lamentaram a interrupção do evento, alegando que o bingo tinha fins beneficentes, destinando a arrecadação para a cirurgia de uma pessoa necessitada, questionando a intervenção policial em um evento com propósito social.
Por outro lado, houve quem defendesse a atuação da polícia, ressaltando que a ação ocorreu após denúncias de moradores e que, independentemente do caráter beneficente, o evento era ilegal por não possuir os alvarás necessários, além dos transtornos causados aos moradores, vizinhos ao estabelecimento onde o evento aconteceu.
O responsável pelo estabelecimento foi autuado por exercício ilegal da profissão.
A Polícia Civil de Anaurilândia investiga o caso para apurar as existem outras infrações cometidas pelo estabelecimento.
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