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Depredado, Parque Aquático de Bataguassu exige mais recursos para ser concluído, constata nova gestão

Licitação realizada pela gestão Akira, não contemplou todos os itens necessários para a conclusão da obra.

08/01/2025 às 10h20 Atualizada em 10/01/2025 às 13h49
Por: Diego Oliveira Fonte: Redação Cenário MS
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A prefeita Wanderleia Caravina, realizou uma visita técnica à obra acompanhada pela equipe de engenharia e pelo deputado estadual Pedro Caravina
A prefeita Wanderleia Caravina, realizou uma visita técnica à obra acompanhada pela equipe de engenharia e pelo deputado estadual Pedro Caravina

A prefeita de Bataguassu, Wanderleia Caravina, realizou, nesta terça-feira, uma visita técnica à obra do Parque Aquático Municipal, acompanhada pela equipe de engenharia. O objetivo foi avaliar o estado atual do projeto, que se encontrava paralisado, e planejar a retomada dos trabalhos. A vistoria também foi acompanhada pelo deputado estadual Pedro Caravina.

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Durante a inspeção, a equipe de engenharia constatou que o processo licitatório realizado pela gestão do prefeito Akira Otsubo, no valor de  2.458.471,32 milhões, não contempla todos os itens necessários para a conclusão da obra.

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Segundo apurado pelo Jornal Cenário MS, as partes vandalizadas durante o período em que o parque esteve abandonado não entrou no último processo licitatório. Devido a este fato, para finalizar o projeto, será indispensável elaborar um plano complementar, que permita a execução das etapas restantes e garanta a entrega completa do Parque Aquático.

A expectativa é que, com a adequação do projeto e o acompanhamento técnico, a obra seja concluída até o final de 2025, proporcionando um novo espaço de lazer para a população de Bataguassu.

"Estamos acompanhando de perto cada etapa, cada detalhe, para garantir que tudo seja executado com a máxima qualidade e dentro dos prazos estabelecidos. Afinal, a obra pública é um compromisso com o povo e podem ter certeza de que vamos cumpri-la com dedicação e transparência.", afirmou a prefeita Wanderleia 

A OBRA

O Parque Aquático Guassu, idealizado na gestão do ex-prefeito Pedro Arlei Caravina, foi neglicenciado pela gestão do ex-prefeito Akira Otsubo que paralisou a obra por quase 3 anos. A obra, entregue à gestão Akira com quase 90% de conclusão e R$ 1,2 milhão em caixa para sua finalização, sofreu vandalismo e deterioração nesse período.

A polêmica paralisação:

Em abril de 2021, o prefeito Akira Otsubo decidiu paralisar a obra alegando supostas irregularidades. O Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso do Sul foi consultado e, após auditoria, não encontrou irregularidades, recomendando a retomada da obra em junho de 2021. No entanto, o prefeito ignorou a recomendação e a obra permaneceu paralisada.

Consequências da paralisação:

A paralisação indevida gerou uma série de consequências negativas, incluindo:

  • Prejuízo milionário aos cofres públicos: A paralisação da obra e a necessidade de uma nova licitação geraram um prejuízo milionário para o município.
  • Vandalismo e deterioração do patrimônio público: O parque aquático sofreu com vandalismo e deterioração durante o período em que ficou abandonado.
  • Atraso na entrega do parque: A população ficou privada do parque aquático por mais tempo devido à paralisação da obra.

Investigação e retomada:

Em maio de 2023, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul instaurou um Inquérito Civil para apurar o descaso e abandono do Parque Aquático Guassu pela gestão do prefeito Akira Otsubo. A investigação visou apurar a responsabilidade pela má conservação do parque e o prejuízo causado aos cofres públicos.

Finalmente, em janeiro de 2024, sob pressão do Ministério Público, as obras foram retomadas. No entanto, a equipe de engenharia da atual gestão constatou que a licitação realizada pela gestão anterior não contemplou todos os itens necessários para a conclusão da obra, o que pode gerar ainda mais custos para o município.

 

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