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Após investigação, professor é indiciado por importunação sexual contra duas alunas em Bataguassu

O homem de 46 anos teria praticado atos libidinosos e constrangido duas alunas, de 12 e 14 anos, durante as aulas

06/01/2025 às 18h43 Atualizada em 08/01/2025 às 15h14
Por: Fernanda Affonso Fonte: Redação Cenário MS
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Escola Estadual Prof. Braz Sinigláglia. - Foto: Diego Oliveira/ Cenário MS.
Escola Estadual Prof. Braz Sinigláglia. - Foto: Diego Oliveira/ Cenário MS.

O caso de abuso sexual envolvendo um professor da rede estadual de ensino em Bataguassu teve a investigação finalizada nessa segunda-feira (6). Conforme a Polícia Civil, o homem de 46 anos teria praticado atos libidinosos e constrangido duas alunas, de 12 e 14 anos, durante as aulas.

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O caso veio a tona no dia 22 de junho de 2022, quando alunos da Escola Estadual Prof. Braz Sinigláglia procuraram o tutor da turma para contar que uma das meninas vinha sofrendo abusos de um dos professores. Após a denúncia feitas pelas colegas, a menina foi ouvida e confirmou os fatos. Ela contou também que o fato vinha acontecendo sistematicamente há quase um ano e que não teria contado por medo que não acreditassem nela. 

Professor é investigado por importunação sexual contra aluna de 12 anos em Bataguassu

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Conforme o relato de uma das alunas vítima do professor, em agosto de 2021, quando as aulas iniciaram de forma remota em outra escola, ela passou a ter contato com o professor e neste período as situações de abusos começaram. Na época, a Escola Estadual Prof. Braz Sinigláglia possuía uma sala emprestada nas dependências da Escola Estadual Manoel da Costa Lima e o ensino estava acontecendo no sistema híbrido, que era quando os alunos assistiam uma semana de aulas presenciais e uma semana intercalada de aulas online.

Em 2022 as aulas retornaram de forma presencial e os alunos retornaram para o prédio da Escola Estadual Prof. Braz Sinigláglia. O professor, que consta na denúncia dos alunos na última semana, teve seu contrato renovado no início do ano e ministrava 2 aulas todas as quintas-feiras. 

No dia seguinte à denúncia, o professor teve suas duas aulas supervisionadas pelo diretor-adjunto da escola. Ao fim das aulas, o professor teria sido levado a uma reunião e comunicado acerca da denúncia. Segundo a direção da escola, ele negou os fatos. 

O professor foi orientado a permanecer em casa e um processo administrativo interno foi instaurado pela coordenação da escola. O caso seguiu para a Regional de Ensino de Nova Andradina e posteriormente, para Secretaria Estadual de Educação em Campo Grande e mãe teria sido comunicada dos fatos

Diante dos fatos, a mãe da menina registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Policia Civil de Bataguassu que, junto ao Conselho Tutelar, iniciaram uma investigação simultânea a respeito do caso.

No decorrer da investigação surgiu outra vítima, a qual os pais também denunciaram o caso na delegacia.

O professor foi acusado pelos crimes de importunação sexual e submissão de adolescente a vexame ou ao constrangimento. Ele está afastado das atividades letivas e os inquéritos policiais, já finalizados, serão encaminhados ao Poder Judiciário.

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