Na quarta-feira (27), a Polícia Civil prendeu M.D., de 55 anos, acusado de se passar por A.I., uma vítima analfabeta e trabalhadora rural de 57 anos, e cometer uma série de fraudes com documentos falsificados.
Os crimes de furto qualificado, falsa identidade e uso de documentos falsos foram cometidos após M.D. utilizar documentos extraviados da vítima, como CPF e Certidão de Dispensa de Incorporação do Exército Brasileiro, que foram perdidos na década de 1990.
A fraude se intensificou quando M.D. passou a se passar por A.I., registrando um casamento e filhos em nome da vítima. A situação veio à tona em 2020, quando a verdadeira dona da identidade tentou acessar o auxílio emergencial e descobriu o uso indevido de seus dados. A vítima, além de enfrentar dificuldades com benefícios, teve restrições de crédito e problemas para ser vacinada contra a COVID-19.
A investigação levou à identificação de M.D. como responsável pelos atos fraudulentos. Com o auxílio de reconhecimento facial, análise de dados digitais e biométricos, além de perícias papiloscópicas, foi confirmada a falsificação de documentos e a emissão de registros fraudulentos. A fraude resultou em saques bancários ilegais, sendo um total de R$ 17.700,00 retirado da conta da vítima em duas ocasiões.
A prisão preventiva de M.D. foi solicitada pela Autoridade Policial, e o mandado de prisão foi cumprido com o apoio da Delegacia de Polícia Civil de Bela Vista, que localizou e prendeu o acusado.